Nesta sexta-feira fomos ao cartório dar entrada ao casamento civil. Munidos com toda a papelada fomos respondendos as perguntas e depois de algum tempo escolhemos o dia do casamento civil que será no cartório.
Escolhemos o dia 22 de outubro de 2009 às 16:45 hrs.
Nem era o dia oficial ainda e eu já estava toda emocionada!!! Mas eu sempre fui assim......
Me lembro (e minha mãe vai lembrar também) que no dia do encerramento do me pré....isso mesmo...pré escola, eu estava fazendo uma apresentação e chorava...mas chorava tanto....por que simplesmente era a despedida de todos os momento de infância e de brincadeiras e das amigas amadas pois iríamos nos mudar de cidade e eu já estava muito triste e envolvida com essa transformação que aconteceu aos 6 anos.
Simplesmente vivo tudo intensamente....
Um simples filme ou uma conversa com uma alma amiga......eu tranformo em história ou ensinamento eterno.....eu me envolvo muito!!!
Mas casar com a pessoa amada é mesmo maravilhoso!!!! Não tem como não se emocionar .....
sábado, 22 de agosto de 2009
Curso de Noivos parte 2
Realizamos o curso de noivos no dia 15 de agosto e para a minha surpresa foi bem bacana!!! Realizamos atividades de autoconhecimento e conhecimento do companheiro, atividade sobre as qualidades e defeitos pessoais e sobre finanças doméstica. Três casais que estão juntos além dos 20 anos passaram as atividades e também toda a sua tragetória de casal e família. Discutimos bastante a importância da crença e de religiosidade e em nenhum momento ouvimos a cobrança católica....mas sim a importância da busca da espiritualidade para a família.
O planejamento familiar principalmente para receber os filhos.....o preparo financeiro.
Foi gratificante pra nós percebermos o quanto estamos indo pelo caminho "certo"...... o que não significa garantias de que não iremos em algum momento pegar o caminho errado ou realmente errarmos. Mas saímos com a certeza de que somos "casal" em todos os momentos....acertando, decidindo, dividindo e mesmo errando estamos juntos achando a melhor saída e o melhor caminho.
Rezamos juntos e pedimos coletivamente proteção a Deus para os casais que estavam presentes. Recebemos estímulos positivos daquelas pessoas que pareciam ter muito prazer em conviver por tanto tempo juntos. Saímos embalsamados de uma energia muito gostosa.......
Acredito sim que todos deveriamos ter um preparo para o casamento.....penso que deveríamos aprender na escola com material didático como nos prepararmos para casar, construir família e principalmente ter filhos. Debatermos sobre o desenvolvimento humano, sobre convivência, relacionamentos, estruturação e manutenção de uma casa entre tantos outros assuntos vivenciados por todos os seres humanos diariamente. Acho que a escola da vida nem sempre nos fornece todo o preparo necessário para momentos tão importantes de transformação e de imensa responsabilidade.
Uma nota baixa na prova de geometria nenhuma consequência terá para a minha vida. Porém um erro com um filho ...pode ter consequências irreparáveis.
E assim.....estamos com toda a papelada pronta para entrarmos com o casamento religioso!!!
Beijos
Grasi
O planejamento familiar principalmente para receber os filhos.....o preparo financeiro.
Foi gratificante pra nós percebermos o quanto estamos indo pelo caminho "certo"...... o que não significa garantias de que não iremos em algum momento pegar o caminho errado ou realmente errarmos. Mas saímos com a certeza de que somos "casal" em todos os momentos....acertando, decidindo, dividindo e mesmo errando estamos juntos achando a melhor saída e o melhor caminho.
Rezamos juntos e pedimos coletivamente proteção a Deus para os casais que estavam presentes. Recebemos estímulos positivos daquelas pessoas que pareciam ter muito prazer em conviver por tanto tempo juntos. Saímos embalsamados de uma energia muito gostosa.......
Acredito sim que todos deveriamos ter um preparo para o casamento.....penso que deveríamos aprender na escola com material didático como nos prepararmos para casar, construir família e principalmente ter filhos. Debatermos sobre o desenvolvimento humano, sobre convivência, relacionamentos, estruturação e manutenção de uma casa entre tantos outros assuntos vivenciados por todos os seres humanos diariamente. Acho que a escola da vida nem sempre nos fornece todo o preparo necessário para momentos tão importantes de transformação e de imensa responsabilidade.
Uma nota baixa na prova de geometria nenhuma consequência terá para a minha vida. Porém um erro com um filho ...pode ter consequências irreparáveis.
E assim.....estamos com toda a papelada pronta para entrarmos com o casamento religioso!!!
Beijos
Grasi
domingo, 16 de agosto de 2009
Guilherme e Manuela
Aos poucos escreveremos sobre cada padrinho...
cada casal ....cada pessoa!!!
cada casal ....cada pessoa!!!
Acompanhei o relacionamento de namoro da Manu e do Gui e sempre fomos muito amigas...desde a época do colégio nos aproximamos e nunca mais nos separamos por que sinto que mesmo quando estávamos longe sempre estávamos muito próximas em pensamento ....minha irmã de alma!!!
Somos iguais e tão diferentes ao mesmo tempo.....você me ensinou muito nestes anos todos e muito do meu crescimento eu agradeço a você.
Foi com muita emoção que apadrinhei o casamento de vocês ......e foi vocês que me fizeram continuar acreditando no casamento mesmo após a separação de meus pais......com vocês aprendi o que é verdadeiramente o significado de cumplicidade, respeito e admiração!
Tenho em vocês o exemplo de casal, casamento e família!!!
OBRIGADA por todos esses anos de convivência e experiência.....obrigada pela confiânça e ensinamento!!!!
Queremos ter vocês ao nosso lado dividindo as felicidades, medos, dúvidas, tristezas, conquistas......compartilhando as experiências de marido/esposa, mãe/pai, família, avó e avô para todo o sempre.
Amo vocês
Grasi
Padrinhos
Apadrinhar um casamento é muito mais do que ser o "convidado especial". Apadrinhar significa proteger, patrocinar e para mim dar o seu testemunho e consagramento para o casal que está por formar a sua família. Precisa acima de tudo conhecer e ter acompanhado o caminho percorrido pelo casal para "acreditar" nesta união e dar a sua benção.
Neste sentido escolhemos carinhosamente alguns amigos, companheiros de caminhada para nos apadrinhar.
"Convite aos Pais e Padrinhos
Acreditamos que Deus tem um motivo único para colocar certas pessoas em nosso caminho.
Ás vezes é para nos ajudar a enxergar alguma situação nova, outras vezes para encorajar e fortalecer nossos propósitos ou então, apenas para nos lembrar que nunca estamos sós e que é importante compartilhar nossas alegrias, nossos sonhos e nossas lágrimas... Seja qual for o motivo que Deus teve para nos aproximar, estamos felizes que Ele o tenha feito.
Vocês significam muito para nós, mais do que palavras poderiam dizer, e por isso queremos que sejam convidados de honra em nosso casamento, a realizar-se no dia
21 de novembro de 2009 às 19h 37min
na Capela Santa Terezinha e após no Iate Clube na Praia de Cabeçudas - SC."
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
100 DIAS
No relacionamento tudo é tão único, uma troca de olhar, uma frase sussurrada, um telefonema inesperado, uma mensagem “TE AMO”, o reencontro ao final do dia... e mais ainda quando juntos planejamos cada detalhe de nosso sonhado casamento, marco oficial da construção de nossa família, um lar para receber nossos filhos, espíritos que nos serão confiados e que já amamos muito...
Nesta caminhada constante, chegamos ansiosos ao último número de 3 algarismos na contagem regressiva... amanhã serão apenas dezenas para um momento que, ao contrário que muitos dizem, não dura somente 8 ou 9 horas...Mas perdura por toda a vida em nossas memórias...Um dia INESQUECÍVEL!!!
Ítalo
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Casamento: A construção de uma nova família.
A saída de um filho da casa dos genitores implica, tanto para os filhos como para os pais, a "capacidade para estar só". Casar e formar uma família exige que os cônjuges tenham desenvolvido essa capacidade, que é um estado do desenvolvimento emocional que está vinculado ao amadurecimento e ao processo do desenvolvimento para a autonomia.
Outros teóricos como Niccoló (1995), que estudam os mecanismos intrínsecos à escolha dos pares conjugais e à formação da família, apontam a importância da influência da dinâmica do casal parental de origem no estabelecimento do funcionamento da família atual e sua maneira de criar os filhos. A construção da identidade conjugal é um processo que se inicia antes mesmo do casamento. Para que o indivíduo consiga unir-se ao outro e estabelecer uma relação íntima entre o seu eu, o tu e o nós torna-se essencial que sua identidade já esteja formada e que neste momento, ele possa conciliá-la com a identidade de outra pessoa (Erickson, 1998). A teoria boweniana afirma que o indivíduo com personalidade madura e saudável é aquele que consegue resolver seu apego emocional com a família de origem, podendo diferenciar-se da mesma. Ou seja, as pessoas que alcançam bons níveis de diferenciação são capazes de adotar posições definidas sobre as questões que a rodeiam, e permitem estar em contato íntimo com os outros, sem se deixar moldar por estes (Nichols & Schwartz, 1998). Todo o processo de construção da identidade, portanto, passa inevitavelmente pela formação da identidade adulta, que tem inicio no final da adolescência. É neste período que se observa como principais complicações o manejo do sustento financeiro, respeito às fronteiras e a permissão para que o indivíduo possa governar sua vida. O sujeito que não consegue diferenciar-se de seus pais demonstra ter pouca identidade autônoma e tende a estar fusionado com outras pessoas e com a própria família de origem. Assim, quanto menor a diferenciação do self antes do casamento, maior poderá ser a fusão ou a distância entre os cônjuges.
A situação ideal, que raramente ocorre, é aquela na qual os parceiros tornam-se independentes econômico e emocional de suas famílias de origem antes do casamento e ao mesmo tempo mantêm laços estreitos e carinhosos com as mesmas. Nesse caso, o casamento servirá para que toda a família compartilhe e celebre a mudança de status do novo casal .
Desta forma, o casal vai aos poucos construindo sua identidade conjugal e começa a elaborar seus construtos em função um do outro
Além disto, a intimidade conjugal vai sendo formada na medida em que se consegue estabelecer limites claros entre o espaço do casal e sua família de origem, bem como entre os espaços dedicados à profissão, ao lazer e à individualidade de cada um. McGoldrick (1996) afirma que a formação do casal é um dos momentos mais críticos na formação e estruturação da família, e que este processo se inicia na escolha do parceiro, estando relacionados um conjunto de valores pessoais, familiares e sociais.
E em muitos momentos esses limites são difíceis de serem colocados para as famílias de origem que não compreendem a necessidade saudável e normal dessa individualização para que o novo casal viva a sua vida da sua maneira e com regras e valores estabelecidos apenas pelo novo casal e não conforme o desejo dos pais que já tiveram a oportunidade de vivenciar tudo isso quando casaram e formaram a "sua" familia. Neste momento o casal novo está em processo de formação de uma "nova" família que será seu compromisso maior e primordial. Os pais não conseguem abrir mão do papel de pais para vivenciar uma nova relação mais adulta com seus filhos, têm dificuldades de enxergar nos filhos papeis de marido e/ou esposa e também papeis de pai e/ou mãe e tendem a solicitar que os filhos continuem dinâmicas familiares estabelecidas por eles e não percebem que nova dinâmica (com regras, valores e necessidades diferentes) serão estabelecidas pelo novo casal e que os pais devem respeitar essa nova família que está se formando.
Isto significa que o casal deve possuir os limites intra e extra diádicos de forma clara e flexível o suficiente para acompanhar a evolução e as mudanças do ciclo de vida familiar, entretanto com a não realização do processo de diferenciação, torna-se quase impossível estabelecer uma identidade adulta e, claro, uma conjugalidade.
Cada casal tem um modelo muito particular no ato de tornar-se e viver como casal, ou seja, a identidade conjugal. Tomar decisões, estabelecer novos valores, regras próprias do funcionamento do casal e aos poucos estabelecer novos papeis de marido e esposa, pai e mãe.
Uma nova família se estabelecerá !!!!!
Outros teóricos como Niccoló (1995), que estudam os mecanismos intrínsecos à escolha dos pares conjugais e à formação da família, apontam a importância da influência da dinâmica do casal parental de origem no estabelecimento do funcionamento da família atual e sua maneira de criar os filhos. A construção da identidade conjugal é um processo que se inicia antes mesmo do casamento. Para que o indivíduo consiga unir-se ao outro e estabelecer uma relação íntima entre o seu eu, o tu e o nós torna-se essencial que sua identidade já esteja formada e que neste momento, ele possa conciliá-la com a identidade de outra pessoa (Erickson, 1998). A teoria boweniana afirma que o indivíduo com personalidade madura e saudável é aquele que consegue resolver seu apego emocional com a família de origem, podendo diferenciar-se da mesma. Ou seja, as pessoas que alcançam bons níveis de diferenciação são capazes de adotar posições definidas sobre as questões que a rodeiam, e permitem estar em contato íntimo com os outros, sem se deixar moldar por estes (Nichols & Schwartz, 1998). Todo o processo de construção da identidade, portanto, passa inevitavelmente pela formação da identidade adulta, que tem inicio no final da adolescência. É neste período que se observa como principais complicações o manejo do sustento financeiro, respeito às fronteiras e a permissão para que o indivíduo possa governar sua vida. O sujeito que não consegue diferenciar-se de seus pais demonstra ter pouca identidade autônoma e tende a estar fusionado com outras pessoas e com a própria família de origem. Assim, quanto menor a diferenciação do self antes do casamento, maior poderá ser a fusão ou a distância entre os cônjuges.
A situação ideal, que raramente ocorre, é aquela na qual os parceiros tornam-se independentes econômico e emocional de suas famílias de origem antes do casamento e ao mesmo tempo mantêm laços estreitos e carinhosos com as mesmas. Nesse caso, o casamento servirá para que toda a família compartilhe e celebre a mudança de status do novo casal .
Desta forma, o casal vai aos poucos construindo sua identidade conjugal e começa a elaborar seus construtos em função um do outro
Além disto, a intimidade conjugal vai sendo formada na medida em que se consegue estabelecer limites claros entre o espaço do casal e sua família de origem, bem como entre os espaços dedicados à profissão, ao lazer e à individualidade de cada um. McGoldrick (1996) afirma que a formação do casal é um dos momentos mais críticos na formação e estruturação da família, e que este processo se inicia na escolha do parceiro, estando relacionados um conjunto de valores pessoais, familiares e sociais.
E em muitos momentos esses limites são difíceis de serem colocados para as famílias de origem que não compreendem a necessidade saudável e normal dessa individualização para que o novo casal viva a sua vida da sua maneira e com regras e valores estabelecidos apenas pelo novo casal e não conforme o desejo dos pais que já tiveram a oportunidade de vivenciar tudo isso quando casaram e formaram a "sua" familia. Neste momento o casal novo está em processo de formação de uma "nova" família que será seu compromisso maior e primordial. Os pais não conseguem abrir mão do papel de pais para vivenciar uma nova relação mais adulta com seus filhos, têm dificuldades de enxergar nos filhos papeis de marido e/ou esposa e também papeis de pai e/ou mãe e tendem a solicitar que os filhos continuem dinâmicas familiares estabelecidas por eles e não percebem que nova dinâmica (com regras, valores e necessidades diferentes) serão estabelecidas pelo novo casal e que os pais devem respeitar essa nova família que está se formando.
Isto significa que o casal deve possuir os limites intra e extra diádicos de forma clara e flexível o suficiente para acompanhar a evolução e as mudanças do ciclo de vida familiar, entretanto com a não realização do processo de diferenciação, torna-se quase impossível estabelecer uma identidade adulta e, claro, uma conjugalidade.
Cada casal tem um modelo muito particular no ato de tornar-se e viver como casal, ou seja, a identidade conjugal. Tomar decisões, estabelecer novos valores, regras próprias do funcionamento do casal e aos poucos estabelecer novos papeis de marido e esposa, pai e mãe.
Uma nova família se estabelecerá !!!!!
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